quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Vida efêmera


Já dizia Benjamim Franklin que o tempo perdido jamais será recuperado. E ai, a gente se põe a pensar, será que realmente estou aproveitando meu tempo? Será que o faço é suficientemente bom o bastante? E a resposta é rápida e clara, Não! O que eu faço pelos outros? Talvez, se eu saísse um pouquinho desse meu mundinho particular e passasse a olhar em minha volta percebesse o quanto eu tenho sido egoísta em certos momentos. A verdade é, estou disposta  a mudar,  isso já é o começo de tudo. Admitir e procurar mudar...  Diversas vezes falei da boca pra fora, mas agora é diferente! Quero abraçar o mundo, pode até parecer utopia, mas agora sinto verdade em minhas palavras. Vamos parar de adiar o inadiável! Vivamos, trabalhemos, brinquemos, estudemos, namoremos, ajudemos, aproveitemos a vida ao máximo, sem medo de ser feliz, sem medo de se arrepender. Não percamos tempo, mas isso não significa que tenhamos que ter pressa, tudo ao seu tempo.
Vamos procurar tirar certas palavras de nosso vocabulário: Não posso, não consigo, não quero. Vamos tirar as negativas e começar a atrair somente vibrações positivas.
Vamos ajudar o próximo, mas procure começar no seu próprio ambiente, no seu convívio, não adianta você ajudar Deus e o mundo se não consegue ao menos manter uma atmosfera saudável dentro de sua própria casa.
O fato de ter existido pouco mais de duas décadas, não fez de mim conhecedora de muitas coisas tampouco rainha de grandes feitos, mas ainda há tempo... não quero ser mais uma, quero realmente poder fazer a diferença.


“Hoje serei mais que ontem e menos que amanhã”

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Ah! O Amor


Amor, sentimento conflitante, agoniante,
mas ao mesmo tempo doce e inebriante.
Se me perguntares o que é, não sabereis te responder,
se algum dia amei ou deixei de amar, certamente gostaria de saber.

Amar e ser amado,
amar e não ser amado,
não amar e ser amado.
Acho que nem Freud explicaria.

Se eu nunca o tive,
como te amei?
Sentimento destoante
embaracei-me mais uma vez.

E quando acontecer,
não tenhas medo.
Apenas sinta, não terás erro!


Raíssa Mousinho

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

O caos no Rio de Janeiro


A realidade do Rio de Janeiro impressiona num país que já foi considerado pacífico. A disputa por regiões condenadas pelo narcotráfico na região do Rio de Janeiro fazem mais vítimas. De um lado a polícia e de outro o comando do tráfico.
Medo e insegurança assolam a comunidade e mais uma vez quem paga o pato é a população, são transportes reduzidos ou até mesmo parados, mercados de portas fechadas, carros e ônibus incendiados. A cidade simplesmente parou.
Tanques de guerra e armas poderosas ganham as ruas e as calçadas das casas, as famílias tentam fazer com que isso pareça uma brincadeira para não assustar suas crianças, hora para se recolher, andar agachados, mas nem todo mundo têm a mesma sorte, para uma família a brincadeira terminou em tragédia, dentro de sua própria casa, elas foram traídas pelo “show pirotécnico”, que nada de belo têm, um projétil fincado no coração de uma criança cheia de desejos, ou então um trabalhador em meio a seu ofício, tirando o sustento da família ser surpreendido por bandidos e em troca ganhar uma bala na cabeça. Isso são só alguns casos, talvez seja um pouco de egoísmo da minha parte não lembrar das outras milhares de tragédias, seja no Rio ou em qualquer lugar do Brasil.
A verdade é que estamos entrando numa verdadeira guerra civil, onde criminosos comandam de dentro de um presídio (aí se vê, nosso sistema prisional é totalmente falho) toda uma operação, uma verdadeira chacina, enquanto os nossos cofres públicos ficam bancando as viagens dos mesmos devido às transferências ilimitadas para presídios de “segurança”.
Se não nos adiantarmos  a situação vai se espalhar pelo resto do Brasil como uma epidemia. A questão é, até quando vamos ficar bancando papel de ótários?  Inocentes estão morrendo...


terça-feira, 23 de novembro de 2010

O que está acontecendo com a humanidade?


“Humanismo é a filosofia moral que coloca os humanos como primordiais, numa escala de importância. É uma perspectiva comum a uma grande variedade de posturas éticas que atribuem a maior importância à dignidade, aspirações e capacidades humanas, particularmente a racionalidade”. Talvez esse significado tenha se perdido ao longo do tempo. As pessoas não mais tem esse sentimento, pelo contrário, o que se vê hoje parece até coisa de filme, talvez um filme de terror, ou até um filme canibalista.
Qualquer motivo hoje em dia é desculpa para acabar com a vida de outra, deixar famílias desoladas, acabar com sonhos, interromper toda uma trajetória. A violência anda numa magnitude estarrecedora, as pessoas perderam aquele sentimento de amor, fraternidade, família. Elas estão fracas, entregues a qualquer atitude reprovável.
Dizem que os animais são irracionais, mas pelo menos os animais não matam por vingança, por ódio, ou por simples prazer de matar, se o fazem, é pra sobreviver, para matar a fome, o que poderíamos dizer, na Pirâmide de Maslow seria uma das primeiras necessidades, a fisiológica, sem essa necessidade saciada, sequer poderíamos partir para outras. Mas, no caso dos animais, dá para se entender, agora o que dizer de nós seres humanos? Poderíamos até elencar causas para essa violência absurda, dizer que seriam as drogas, o desemprego, mas tudo em vão, não há motivo justificável para tais atrocidades. A verdade é que se continuar do jeito que está, daqui a pouco a espécie humana estará extinta.  O natural das coisas é que tudo se acabe, para alguns, o mundo pode acabar em 2012, talvez mais cedo ou mais tarde, devido a uma reversão total dos pólos geográficos,  mas a verdade é que nós tentando acelerar esse processo estamos nos autodestruindo.
Nós perdemos os nossos valores. Mas nem tudo está perdido, talvez se tivermos um pouco de compaixão e força de vontade possamos nos reerguer e tentar resgatar o que há muito não impera por aqui.

Raíssa Mousinho

sábado, 6 de novembro de 2010

Vida de concurseiro

Estudar, estudar e estudar, concurseiro, aliás, concursando (já que é uma coisa passageira, pelo menos é o que se espera) sabe, enquanto os amigos te chamam pra sair você dá aquela velha desculpa, tô estudando! Pode até parecer desculpa não fosse a pura verdade! O momento de descontração do concursando é quando combina de estudar em grupo com os amigos, o game predileto é quando o professor faz uma pergunta e o estudante com o peito todo estufado responde com a alegria daquela criança que recebeu um doce. E uma questão... como uma questão faz falta na vida de um concurseiro, aquela bendita, ou maldita, para alguns, pode definir a sua aprovação e quem sabe a tão sonhada vaga no serviço público, nunca uma questão ou alguns décimos fizeram tanta falta como na vida de alguns desses estudantes. E o mais corriqueiro entre esses guerreiros é como eles fazem qualquer papo informal virar um conteúdo de Direito Const. ou Administrativo, enfim, quem nunca presenciou isso que atire a primeira pedra! E o mais engraçado é quando você encontra aqueles colegas de escola que estudaram junto com você e fazem aquela pergunta básica: Ta fazendo o que da vida? E você fala daquele jeito: Tô na luta né, concurso sabe como é que é, e aí você rebate a mesma pergunta pra pessoa – E você está fazendo o quê? E a pessoa fala: Então, terminei a faculdade , estou fazendo pós, estou casado e tenho dois filhos. Pasmem, é incrível como o tempo para quando se estuda pra concurso, mas infelizmente é só o seu.
                E quando finalmente consegue passar em um concurso, nem que seja tipo no final do cadastro reserva é aquela alegria, PASSEI!!!  Corre pra contar pra mãe e fala assim, mas não fala pra ninguém ainda, sabe como é cadastro né, e quando chega o outro dia sua família toda está ligando na sua casa perguntando que dia você começa a trabalhar. Nisso você espera, espera, espera mais um pouco, mas espera sentado, vai se acostumando que funcionalismo público é assim mesmo. Aí eu te pergunto: - É mole vida de concurseiro?
Raíssa Mousinho

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Brasil, Eleições 2010

Eleita presidente do Brasil, Dilma Rousseff pretende dar continuidade aos programas iniciados pelo então Presidente Lula, com um diferencial , um pouco de sensibilidade e uma visão que só uma mulher pode ser capaz de possuir, tendo um desafio pela frente, melhorar a educação, que pela minha visão está no topo da prioridade, é aí que se forma qualquer tipo de conduta, cidadãos conhecedores dos seus direitos e capazes de cobrar e acompanhar a evolução de nosso país, melhorar a saúde que concordemos está e muito deficitária, precisando de investimentos já, segurança, e além disso fazer com que o nosso país continue crescendo, aumentado o PIB, favorecendo com que o nosso país perca o “rótulo” de país emergente e passe a ser um país de fato, desenvolvido. Esses são alguns dos obstáculos que enfrentará nossa inédita presidenta. E como cidadão, e eleitor, cabe a nós, apenas torcer e cobrar para que sejam cumpridos os programas e projetos por ela idealizados.
Raíssa Mousinho

domingo, 31 de outubro de 2010

Almir Sater


Compartilhando com vocês aqui o vídeo desse fera, ALMIR SATER, tocando um modão pra lá de bãooo!

Ateísmo Militante

Por Frei Betto
 
No decorrer da campanha presidencial, afirmei, em artigo sobre Dilma Rousseff, que ela nada tem de marxista ateia e que nossos torturadores, sim, praticavam o ateísmo militante ao profanar com violência os templos vivos de Deus: as vítimas levadas ao pau de arara, ao choque elétrico, ao afogamento e à morte.

O texto provocou reações indignadas de leitores, a começar por Gerardo Xavier Santiago e Daniel Sottomaior, dirigentes da Associação Nacional de Ateus e Agnósticos (Atea).

Desfruto da amizade de ateus e agnósticos e pessoas que professam as mais diversas crenças. Meus amigos ateus leram o texto e nenhum deles se sentiu desrespeitado ou comparado a torturadores.

O que entendo por ateísmo militante? É o que se arvora no direito de apregoar que Jesus é um embuste ou Maomé um farsante. Qualquer um tem o direito de descrer em Deus e manifestar essa forma negativa de fé. Não o de desrespeitar a crença de cristãos, muçulmanos, judeus, indígenas ou ateus.

A tolerância e a liberdade religiosas exigem que se respeitem a crença e a descrença de cada pessoa. Defendo, pois, o direito ao ateísmo e ao agnosticismo. Minha dificuldade reside em acatar qualquer espécie de fundamentalismo, seja religioso ou ateu.

Sou contrário à confessionalidade do Estado, seja ele católico, como o do Vaticano; judeu, como Israel; islâmico, como a Arábia Saudita; ou ateu, como a ex-União Soviética. O Estado deve ser laico, fundado em princípios constitucionais e não religiosos.

Não há prova científica da existência ou inexistência de Deus, lembrou o físico teórico Marcelo Gleiser no encontro em que preparamos o livro Conversa sobre ciência e fé (título provisório), que a editora Agir publicará nos próximos meses. Gleiser é agnóstico.

Assim como não tenho direito de considerar alguém ignorante por ser ateu, ninguém pode chutar a santa (lembram do caso na TV?) ou agredir a crença religiosa de outrem. Por isso, defendo o direito ao ateísmo e me recuso a aceitar o ateísmo militante.

Advogar o fim do ensino religioso nas escolas, a retirada dos crucifixos nos lugares públicos, o nome de Deus na Constituição e coisas do gênero nada têm de ateísmo militante. Isso é laicismo militante, que merece minha compreensão e respeito.

O Deus no qual creio é o de Cristo, conforme explicito no romance Um homem chamado Jesus (Rocco). É o Deus que quer ser amado e servido naqueles que foram criados à sua imagem e semelhança homens e mulheres.

Não concebo uma crença abstrata em Deus. Não presto culto a um conceito teológico. Nem me incomodo com os deuses negados por Marx, Saramago e a Atea. Também nego os deuses do capital, da opressão e da Inquisição. O princípio básico da fé cristã afirma que o Deus de Jesus é reconhecido no próximo. Quem ama o próximo ama a Deus ainda que não creia. E a recíproca não é verdadeira.

Ateísmo militante é, pois, profanar o templo vivo de Deus: o ser humano. É isso que praticam torturadores, opressores e inquisidores e pedófilos da Igreja Católica. Toda vez que um ser humano é seviciado e violentado em sua dignidade e direitos, o templo de Deus é profanado.

Prefiro um ateu que ama o próximo a um devoto que o oprime. Não creio no deus dos torturadores e dos protocolos oficiais, no deus dos anúncios comerciais e dos fundamentalistas obcecados; no deus dos senhores de escravos e dos cardeais que louvam os donos do capital. Nesse sentido, também sou ateu.

Creio no Deus desaprisionado do Vaticano e de todas as religiões existentes e por existir. Deus que precede todos os batismos, pré-existe aos sacramentos e desborda de todas as doutrinas religiosas. Livre dos teólogos, derrama-se graciosamente no coração de todos, crentes e ateus, bons e maus, dos que se julgam salvos e dos que se creem filhos da perdição, e dos que são indiferentes aos abismos misteriosos do pós-morte.

Creio no Deus que não tem religião, criador do Universo, doador da vida e da fé, presente em plenitude na natureza e nos seres humanos.

Creio no Deus da fé de Jesus, Deus que se aninha no ventre vazio da mendiga e se deita na rede para descansar dos desmandos do mundo. Deus da Arca de Noé, dos cavalos de fogo de Elias, da baleia de Jonas.

Deus que extrapola a nossa fé, discorda de nossos juízos e ri de nossas pretensões; enfada-se com nossos sermões moralistas e diverte-se quando o nosso destempero profere blasfêmias. Creio no Deus de Jesus. Seu nome é Amor; sua imagem, o próximo.
Frei Betto é escritor e autor, em parceria com Leonardo Boff, de Mística e Espiritualidade (Vozes), entre outros livros
[Artigo publicado originalmente no endereço eletrônico do Jornal Correio Braziliense, em 29 de outubro de 2010.]
 
Acho que este artigo do Correio Braziliense merece destaque, muito interessante a visão do Frei Beto acerca desse tema.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Eleições

É galera, depois de amanhã dia de eleição e o eleitor cada vez mais confuso seja porque os nossos candidatos estão mais preocupados em se digladiarem do que mostrar realmente suas propostas. E o pior é que dessa vez não vai ter terceira opção, não vai ter partido Verde para fugir pela tangente. Como o povo diz, ou vai ou racha! Como nessa política tudo já virou sacanagem, são "Tiriricas" querendo provar que não são analfabetos, outros "Rorizos" ou "Barbalhos" querendo enrolar a maior cúpula da justiça do país querendo questionar validade ou não da Lei da Ficha Limpa, quando na verdade devem estar lá rindo das nossas caras. E isso só acontece porque tem gente que vota! Foi preciso a população criar uma lei, tentando por fim a impunidades dos imorais, quando o Estado simplesmente se cala covardemente.

Razão primária

O fato de ter ficado de fora de um concurso por causa de uma redação é o que me motivou a criar esse blog, talvez pelo menos assim eu me obrigue a escrever com mais frequência temas relevantes, polêmicos, ou mesmo cômicos no intuito de melhorar minha escrita.

Saboreiem com moderação.
Comentários e críticas, fiquem a vontade.